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A segurança deve abranger completamente a empresa, por todo o tempo.

Para os estudiosos da segurança, de forma geral, foi constatado que essa é uma das necessidades humanas primárias; posterior apenas às necessidades fisiológicas, ou animais, como alimentar-se, abrigar-se das intempéries e reproduzir-se. Dentro de sua abrangência, uma em especial, a patrimonial, faz-se necessária diante de uma era de grande desenvolvimento e surgimento acelerado de empresas e instituições que estão expostas a inúmeros riscos e perigos. Caso esses não sejam previstos, evitados ou administrados com eficiência, podem causar sérios prejuízos, ou até mesmo a extinção, dessas organizações.

De forma geral, podemos dizer que uma organização empresarial está exposta, entre outros, aos seguintes riscos e perigos: incêndios; furtos internos ou externos; assaltos; atos de espionagem e concorrência desleal; penetração não autorizada em sistemas informatizados; atos de terrorismo; sabotagem e chantagem; greves violentas e paralisações provocadas intencionalmente; alcoolismo e drogas no ambiente de trabalho; epidemias e contaminações coletivas; acidentes; explosões e desabamentos; e sequestros de dirigentes da empresa.

Em uma análise atenta de custo/benefício, é muito importante o investimento na segurança das atividades empresariais. Lamenta-se apenas, que, nem sempre, os empresários têm uma exata percepção dessa necessidade. Empregar dinheiro em segurança se constitui num investimento e não em um gasto.

Podemos definir segurança empresarial como o conjunto de medidas capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de uma empresa estejam livres de danos, interferências e perturbações. Só é eficiente se for sustentada sobre um conjunto de medidas nos quais umas possam influenciar outras. Assim, a segurança isolada ou localizada geralmente não é eficiente. Não adianta ter uma boa segurança na portaria, por exemplo, se o sistema antifurto simplesmente não existe. A segurança deve abranger completamente a empresa, por todo o tempo.

Ela tem por função proteger os “interesses vitais” da empresa, ou seja, tudo aquilo que diz respeito à vida empresarial, e não apenas seu patrimônio físico. Assim, podemos dizer que a segurança empresarial possui três dimensões que poderíamos classificar da seguinte forma: segurança física (patrimonial), segurança estratégica (inteligência), e segurança especial (complementar).

Ela tem por função proteger os “interesses vitais” da empresa, ou seja, tudo aquilo que diz respeito à vida empresarial.

Uma empresa ou instituição que organizar e administrar essas áreas, ainda que com algumas alterações superficiais ou pontuais, estará, certamente, contando com um sistema de segurança satisfatório.

Toda atividade humana, para ser bem sucedida, deve basear-se em princípios. Com a segurança patrimonial não é diferente. Regra geral, sete são aqueles que regem essas atividades: segurança é prevenção; e prevenção é treinamento. Investimento em segurança é proporcional ao risco que se corre. A segurança não deve impedir nem dificultar a livre marcha da empresa. Sustenta-se numa burocracia eficiente. Deve estar integrada às outras áreas da empresa. Deve ser compreendida, admitida e aprovada por todos.

Fonte: http://www.cpt.com.br/